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Úlcera Gástrica

  • Foto do escritor: Josiane Fischer
    Josiane Fischer
  • 1 de jun. de 2022
  • 1 min de leitura

Cinco a dez por cento das pessoas sofrem com úlcera. A principal causa é o Helicobacter pylori e a segunda causa mais comum é o uso de Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) como o diclofenaco, nimesulida, ibuprofeno, AAS e outros.

Ela se forma quando acontece um desequilíbrio entre as forças de defesa da mucosa gástrica e as forças de lesão. Os AINEs diminuem as defesas da mucosa gástrica provocando lesões que vão desde erosões até úlceras.

Os sintomas são dor abdominal, estufamento, arrotos, náuseas, desconforto após alimentação, dor tipo fome, dor que irradia para as costas.

O diagnóstico é feito por Endoscopia.

As úlceras podem complicar com sangramento, perfuração, penetração ou obstrução. As complicações são graves, com necessidade de internação hospitalar.

O sangramento provoca hemorragia digestiva com vômitos com sangue ou fezes enegrecidas e malcheirosas (sangue digerido). Com mortalidade de 10% deve-se procurar um hospital com urgência. Uma Endoscopia deve ser realizada em até 24 hs.

A perfuração acontece quando a úlcera perfura a parede do estômago para a cavidade abdominal causando uma dor muito forte com necessidade de cirurgia de urgência.

A penetração ocorre mais raramente, nesse caso, a úlcera é tão profunda que penetra nos órgãos próximo ao estômago como o Pâncreas, causando pancreatite.

A obstrução acontece quando a localização da úlcera impede a passagem dos alimentos do estômago para o intestino provocando vômitos muito intensos que não melhoram com medicação por via oral. Há a necessidade de internação e por vezes cirurgia do estômago.

Tratamento da úlcera:

  1. Suspender os AINEs

  2. Inibidores de ácido como o omeprazol, pantoprazol, etc ou a vonoprazana.

  3. Tratamento do Helicobacter pylori se presente


 
 
 

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